sábado, 22 de setembro de 2012

Crítica de Animes

                            


                                 Death Note

                      

      O PRINCIPE dos animes, na minha opinião. Por que principe? Só revelarei ao fim deste post. 
      Death Note é um mangá escrito por Tsugumi Õba e ilustrada por Takeshi Obata. E a direção do anime foi por Tetsurõ Araki.
      Na história, conhecemos RaitoYagami, um gênio dos estudos e melhor estudante do Japão. Ele tem uma vida tediosa e excessivamente perfeita. Até que tudo muda quando ele encontra o DEATH NOTE!
                                      

   Um caderno preto em que estão nele anotado regras. Se alguém escrever o nome completo de uma pessoa num caderno enquanto visualiza mentalmente o rosto desta pessoa, a pessoa anotada morrerá. Se as causas da morte não forem descritas, a pessoa morrerá de ataque cardíaco depois de quarenta segundos. Light começa a bancar o herói, anotando no caderno o nome dos maiores criminosos do mundo. Com a ambição de ser um deus do novo mundo. Sim, só isso. 
   Este caderno veio com um bônus: um deus da morte chamado Ryuk, que tem um cabelo realmente parecido com o do Vegeta de Dragon Ball (!) e é viciado em maçãs. E Ryuk começa a ser um "telespectador participativo" na história. E isso parece divertí-lo.
   Tudo parece às mil maravilhas para Light, até que chega a melhor personagem que um Mangá ou Anime poderia ganhar: L. Yes, L! O maior detetive do mundo. O que jamais errou ao desvendar um caso. Porém aqui ele terá sérias dificuldades e chegará a ir além dos limites de sua enorme calma.
  Raito Yagami e L travarão um verdadeiro jogo de xadrez dedutivo enquanto fazem jus ao seus subjetivos sensos de justiça completamente opostos.


                                                                 

                                                                1ºTemporada


    A primeira temporada teve personalidade sob todos os aspectos. Teve personalidade o bastante para ter a audácia de dizer com todas as letras: NÃO QUEREMOS UM PÚBLICO ALIENADO QUE SÓ SE IMPRESSIONA COM CENAS DE AÇÃO SEM O MÍNIMO DE REQUERIMENTO DA MASSA CEREBRAL. Pois requer atenção a cada detalhe desde o início. E todo aquele clima gótico se ambienta dando um gosto a mais para a atenção que pede do espectador, quase que como uma retribuição. L apresenta um saboroso mistério a mais, que envolve como ele é. E quando sua aparecência e todas as suas idiossincrasias são apresentadas, tudo fica na mão do espectador. E como ele já tem todos os dados que necessita graças a nos ser apresentado o ponto de vista de Raito, todo o mistério é apenas em entender o raciocínio lógico de "L" e decidir se concorda ou não com seu sistema de raciocínio baseado na porcentagem. O que é, particularmente, um sistema genial. Por ser um anime curto, não há muita enrolação. E cada episódio é um passo significativo em direção ao tão esperado final.
   A chegada de Misa, o Segundo Kira e seu outro Shinigami, foi tão misteriosa quanto a do próprio L. Porém vemos aqui uma personagem completamente o oposto dele. Emocional, tapada, bonita e fã do Kira. Mas ainda assim sua burrice é desmentida graças a inteligencia necessária para ser tão importante na história. Como um fardo e ao mesmo tempo uma peça no jogo de Raito. Dá à série o seu centro cômico. E ela forma o trio principal. Relação pouco mais forte do que todos os problemas que envolvem as demais personagens. Principalmente os investigadores à serviço de L, entre eles o próprio pai de Raito. E, se surpreenda... o próprio Raito! Cadê o gatinho fazendo "Oooooh" quando é preciso dele?



                                                   2º Temporada



   A segunda temporada é sob todos os efeitos, pior que a primeira. Apresenta tons fortes demais de momentos banais. Sim, deu mais humanismo ao animê o que acrescentou na crítica como um todo. Porém, fez esta temporada decaír em relação à primeira. O final da primeira temporada poderia se extender mais e criar a segunda e esta segudna existe ser a terceira, considerando-que não há no final da temporada o final de nenhum ciclo que seja bastante saliente na história. Serviu apenas para mudar de temporada num número redondo de episódio (20). O anime, que já vinha perdendo o rumo desta vez perde demasiadamente e cria uma história desnecessária no produto final. A ação está bem mais aparente. O que dá a impressão de querer novamente dar algo em troca aos fãs que aguentaram o clima parado e racional da série até ali com algo mais leve e mais facil de digerir. Porém, para os apaixonados para o mistério, (como eu) serviu apenas como passatempo. E próximo ao final do anime e com uma morte significativa, o anime se torna a coisa mais difícil de se avaliar em toda a minha carreira como crítico. Tente acompanhar meu raciocínio: Em parte a série descambou e o jogo entre Kira e L e sua avaliação de quem é o campeão requer mais raciocínio. Pois, à primeira vista, quem ganha é o Kira. Já que L foi burro ao ponto de revelar seus planos antes de executá-los, erro fatal àquela altura do campeonato. Mas talvez ele soubesse que ele, sozinho, não conseguiria. Por isso decidiu se demitir para dar oportunidade a dois substitutos. Near e Mello. Near simboliza o saudosismo aos fãs do L, considerando suas semelhanças com ele. Mello é uma personagem muito boa, mas não ao ponto de ter uma participação mais direta. Embora a sua participação indireta tivesse sido essencial.
   Sob outra perspectiva mais subjetiva a cada telespectador: O que vale mais a L e Kira?: Justiça ou a vida? Avalie por si mesmo e coloque isso na equação do destino de ambos em busca do resultado sobre quem prevalece sobre quem. O final descambado e acelerado serviu para dar algo mais a acrescentar ao cérebro dos fãs. Algo mais a avaliar. Porém, será que foi proposital?



                                                 ASPECTOS GERAIS:


   O anime é excelente. Principalmente inteligente. Estiloso, divertido e dramático. As imagens de cores surreais em locais diferentes de onde as personagens realmente estão é uma metáfora visual no estado em que estão naquele jogo. O final é bem fechado e o último episódio é o que mais requer atenção. Muito embora tenha chego de maneira demasiada apressada. A primeira temporada é melhor até mesmo em questão de trilha sonora, mesmo que a edição para a música de abertura e encerramento não seja bem editada e isso a torne descoordenada, isso piora a nível vistoso na segunda temporada. Mesmo que eu tenha gostado de ambas. Só deveriam ter sido melhor utilizadas num contexto de imagens que nem sempre foram boas, mas que no geral fizeram menções dignas às personagens da determinada temporada e seus feitos.
   Com semelhanças vistosas a Sherlock Holmes, porém sob uma perspectiva totalmente nova, este anime é o principe dos animes. Por quê? Porque só não é o rei, pois existe o líder absoluto: Dragon Ball. Lembra do cabelo do Ryuki? :D



                                      NOTA: E.C





                                 



                                                    

 


               

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