CRÍTICAS - SERIADOS

                                     
                          The Walking Dead 
                               
                                 Temporada 1

                                                   

    Um seriado que começou realmente com o pé direito! Na história, temos Rick Grimes acordando após ficar de coma no tiro que levara numa ocorrência policial. Ele acorda após o apocalipse zumbi que devastou a civilização. E com seu chapéu e uniforme de policial, armas e sobre um cavalo ele tenta sobreviver em meio a mortos-vivos canibais, se aliando aos sobreviventes enquanto procura por sua família...
   A história se desenvolve bem e começa a apresentar os nós que só devem ser desamarrados mais para a frente, no tempo ideal, o que de fato ocorre!
   O começo instigante de um seriado incrível! (E prepare-se para ter raiva da personagem mais burra e odiada de todo o seriado:


                              The Walking Dead

                                                              Temporada 2

                                    

    O maior fenômeno atual da TV voltou de maneira indefinida. Qual será o destino daquele grupo de sobreviventes? Eles buscam um lugar para se refulgiar ao ataque zumbi. Até que, num momento extremamente dramático encontram uma fazenda no meio do nada. E lá tentam conquistar moradia fixa. Mas como contratempo alguns do grupo mostram novos lados de sua personalidade que pode entrar em choque com os demais, em visões divergentes de certo e errado. Entre agir e pensar. E os zumbis podem não ser o único perigo...

   Desta vez num ritmo mais lento, o seriado avança aos poucos e de maneira interessante, aprofundando-se nas personagens e selando buracos e segredos. Com um season finale que passa de eletrizante para cenas que deixam espaço perfeito para a terceira temporada. Que promete trazer inovações incríveis!



                               Trailer da terceira temporada:

                                      


   
                               VISÃO GERAL DA SÉRIE:

  Em The Walking Dead  as personagens tem reações reais. O que é ideal, já que a história é de zumbis e é dramática. Junta ambos os mundos de maneira incrível! Os problemas e suas repercussões com certeza se assemelhariam à realidade caso o futuro nos proporcionasse uma invasão de mortos-vivos canibais. Os nós são desamarrados no momento certo e as cenas antes da abertura do seriado são geniais e eletrizantes! Se mostram o passado, são com certeza cenais essenciais no presente dos acontecimentos. Se profetizam o melhor momento do episódio, deixam os telespectadores ávidos pela cena, sem desgrudar os olhos da tela. Uma série que tem muito a nos proporcionar, mesmo já nos tendo proporcionado muitas coisas. Efeitos visuais e especiais dignos da tela grande! Porém no longo formato do seriado. Quer coisa melhor que isso?!



 NOTA:   Entre N.C e E.C (mais para E.C)

Críticas literárias

           DESVENTURAS EM SÉRIE - Mau Começo
       

Desventuras em Série, é, como o próprio nome diz, uma série de desventuras. E isso, logicamente, se aplica ao livro um: "Mau Começo".

   Um livro pequeno, interessante e inovador. O autor Lemony Snicket (pseudônimo de Daniel Handler) interage com o livro de maneira inovadora, algo com certeza chupado por Rick Riordan na série Percy Jackson. Lemony tende a dar sua opinião pessoal e narrar experiências absurdas em momentos do livro que ele achou adequado para isso. E também explica palavras que deduz que seus leitores poderiam não saber o significado. Taí algo que poderia ser mais usado na literatura. Está na hora de o livro ser algo que aproxime mais o escritor de seu leitor. Eu mesmo em meus livros pratico essa abordagem.
   Os órfãos Baudelaire são três irmãos talentosos. Violet é uma inventora de catorze anos dentre as melhores do mundo. Klaus é fanático por livros. E a caçula, Sunny, adora morder coisas. Esses talentos tem sua utilidade testada em vários momentos do livro.
   Eles viram órfãos quando a casa em que moram pega fogo e os pais deles morrem no incidente. Eles então tem que ir morar com um parente distante... o vilão da história.
   Conde Olaf. O homem mais nojento, ambicioso, esperto e malvado do mundo! (E feio também). Ele obriga as crianças a fazerem trabalhos pesados em sua mansão enquanto trama um ardiloso plano para ficar com a fortuna que os órfãos Baudelaire herdaram e que só poderão usar quando Violet completar dezoito anos.
    O livro se passa numa versão atemporal e alternativa da Terra, com semelhanças principalmente ao século XIX, embora também com períodos mais modernos.
   As personagens mais idiossincráticas são os amigos de teatro de Conde Olaf. Cujo estilo combina muito com o clima peculiar e estiloso do livro.
   Um livro ótimo. Que deixa CLARO que não quis ser cansativo. Mas sim contar a história dos irmãos mais azarados do mundo. Sinta-se à vontade para mergulhar na má sorte desses irmãos e divirta-se com os planos dele para sair das enrascadas. Ria das palavras sem sentido de Sunny, embora possam ter um significado se abrangermos o contexto. Uma série que colocou todas as peculiaridades ideais para seu próprio clima. Divertido, inteligente e que ao mandar o leitor fechar o livro, traz o melhor convite irônico que uma genial criação poderia querer!


                                           NOTA: E.C