sexta-feira, 8 de junho de 2012

Críticas Cinematográficas

                                                      
                      GATO DE BOTAS

                             

   O gato mais amado do cinema ganha agora um filme só dele! E, é claro, consegue segurar a barra!
    Esqueça o clássico do escritor francês Charles Perrault. Este gato aqui veio de "Tão tão distante" mas com esse filme a diversão será "Tão tão perto".
    Com um início que de fato prende a atenção, que dá ênfase à personalidade sorrateira e voraz do protagonista, a produção já chama para que aspecto do filme devemos apreciar também.
    A história começa quando Gato de Botas descobre que existem feijões mágicos, que infelizmente estão na mão de Jack e Jill, uma dupla de vilões semelhantes aos malvados caipiras dos antigos episódios do Pica Pau.
    É quando volta do passado do Gato o ovo Humpty Alexandre Dumpty para auxiliá-lo na busca pelos feijões. Ambos são filhos da mesma mãe adotiva em um orfanato. O passado deles era de grande parceria, mas Humpty adaptou seu modo de vida visionário a uma ganância incompatível aos valores que o Gato ganha junto com seu chapéu e botas característicos. E por isso, o Gato é obrigado a deixá-lo para trás (ou melhor, para cima, já que o Gato o abandona saltando de uma ponte). E novamente unidos, prometem novamente procurar os feijões mágicos que foram a busca deles no passado. A grande diferença agora, é que não estão sozinhos...
    Junto a Humpty, e foi quem atraiu o Gato ao ovo (nunca sequência bastante divertida) veio Kitty Pata Mansa, uma gata mais furtiva do que o próprio Gato de Botas, graças a sua falta de presas.
    E assim a aventura começa. Com relações entre o trio principal sendo trabalhada de forma divertida e ao mesmo tempo realista, o roteiro toma firme embasamento.
    Cenas de ação muito bem trabalhadas, cenas de humor incríveis (principalmente a sequência do gatinho que faz "ooooooh" nos momentos mais tensos, se quiser conferir, além de assistir o filme, leia meu posto sobre Death Note) e diversão que nos fá vontade de viver aquela aventura, os produtores deram a cartada certa não distribuíndo o filme em locadoras, como seria a ideia inicial. Um merecido sucesso dos cinemas, que chega a causar uma certa dor aos saudosistas apaixonados pela saga Shrek, cujos muitos dos realizadores estão presentes nessa trama. Como por exemplo todo o pacote visutal de Guillaume Aretos. E o próprio Antonio Bandeiras voltando a atuar como o gato. O que é mais do que adequando considerando o sotaque castelhano do protagonista e suas referências ao Zorro! Aliás, como também faz referências, ou melhor, homenagens óbvias, também a João e o Pé de Feijão.
    Venha, se divirta. Mesmo que não possa aproveitar o magnífico 3D do filme, este aspecto torna-se obsoleto e avulso ao roteiro bem trabalhado. E chore ao se deparar com a magia do Gato de Botas ao vê-lo fazer seus olhos aumentarem de tamanho para persuadir alguém e lembre-se de Shrek e todo o prazer que essa saga lhe proporciou. Sem deixar de curtir este filme independente e tão bão quanto!


                       

                         NOTA: Entre M.Q.R e F.C.V.N.B
  
    
    
    


O Espetacular Homem-Aranha (AS MINA PIRA ¬¬')


  Homem-Aranha, o herói mais amado de todos os tempos, por ser o mais humilde de todos, volta à tela grande cinematograficamente renovado, porém conservadoramente, tratando-se dos quadrinhos.
  Ninguém se sentia à vontade para um Homem-Aranha 4. Seria um projeto injustificável. Decidiram partir para algo novo, recontar a história de Peter Parker novamente pela Sony, porém como um reboot.
  A trilogia de Sam Raimi tinha efeitos especiais de fato ótimos mesmo para o início do novo milênio. Em algumas partes também conseguia criar constraste e ser decepcionante. Porém os três filmes tratavam Nova York de maneira agradável, um lugar gostoso de se viver, apesar dos perigos. Em "O Espetácular Homem-Aranha" não. Qualquer pessoa que já teve qualquer contato com o "Homem-Aranha" de Sam Raimi (que não foi pouca gente) conheceu a cidade. Hora de se focar nas personagens e em ser fiel aos quadrinhos de Stan Lee. Porém o roteiro, assinado por James Vlanderblit se focou nisso até a metade do filme. E de maneira mal acabada e completamente clichê. As questões amorosas não são tão magicamente encantadoras e ao mesmo tempo reais como em "Homem-Aranha". Aqui vemos um romance repentino e muito sem graça. Que agrada, mas não encanta. 
  E isso torna-se um contraste quanto a Andrew Garfield (Rede Social), cujo papel de Homem-Aranha caiu-lhe como uma luva e ele deu novo ar a Peter Parker, isso por ele ser carismático. Mas é um ar que não preenche os pulmões como Tobey Maguire. O Homem-Aranha dos quadrinhos não era alguém nerd e tímido, mas sim alguém fechado por ter sido abandonado e por isso tem medo de se relacionar. Porém o tímido Parker que Tobey deu vida, é tão extremista como azarado, que de fato me marcou. E isso entrava em choque com o ardiloso herói Homem-Aranha, o que dava ainda mais sabor à trama. Embora possa ser facilmente visto com maus olhos. Andrew Garfield soube melhor como ser uma ponte de atuação entre Homem-Aranha e Peter Parker. 
  Emma Stone (Zombieland) como Gwen é uma mulher bem mais corajosa e teimosa do que Kirsten Dunst como Mary Jane, que foi uma mulher cebosa, traidora e molenga. Uma típica princesa sem personalidade que o herói precisa salvar do vilão. Mas ambos os casais, de ambas as sagas têm química, principalmente Andrew Garfield com Emma Stone. O trabalho de direção de Marc Webb (500 dias com ela) foi ótimo. Porém, como um diretor de uma excelente comédia romântica, era esperado algo mais carismático na questão romance.
  O valentão do colégio com quem Parker entra em confronto faz do Parker do "O Espetácular Homem-Aranha" como um saco de pancada e depois um gênio do basquete de rua. Quanto o de "Homem-Aranha" apenas um lutador profissional de primeira. Porém no de "O Espetacular Homem-Aranha" ele diz no final da versão dublada: "AS MINA PIRA" . Sim. Isso mesmo. Veja na versão dublada e se surpreenda!
   Os efeitos especiais de "O Espetacular Homem-Aranha" são bem acabados. E os efeitos visuais, lindos. Porém o plano em primeira pessoa foi usado aqui e ali durante segundos, o que no trailer 1 prometeu ser bem mais usado. O que é decepcionante, já que agora que o filme é em 3D, ver pela perspectiva do Homem-Aranha seria marcante. Eu mesmo sempre quis ser o Homem-Aranha e essa experiência na minha infancia seria, digamos, espetacular. Porém aqui é decepcionante. Ainda mais pelo 3D extremamente fraco. Só aparece mesmo na melhor parte do filme, que é a que Stan Lee aparece. Sim, essa parte é ESPETACULAR. E no final. A teia vem, vem, vem... seremos puxados por ela! O 3D! O 3D! O 3D! A teia virá! Preparem-se! E o filme acaba sem a teia chegar em nós... ¬¬'
  O efeito feito para produzir o  vilão lagarto foi estéticamente bem feito mas visualmente feio. O rosto é demasiado humano e isso o deixou bastante estranho.
  A fotografia não me agradou, embora combinou com o filme. 
  Nos primeiros momentos, vemos Parker dividindo seu tempo na escola com a investigação do sumiço de seus pais. Isso em um thriller que só fica interessante quando Parker decobre seus poderes. E então a investigação para por completo para dar lugar ao romance e aos problemas causados pelo cientista Dr. Curt Connors (Rhys Ifans) e o modo como ele vira O Lagarto. E um erro no filme. (SPOILER): Como que o Lagarto supostamente salva a vida do Homem-Aranha de cair do prédio, se o Homem-Aranha pode andar pelas paredes? o.O
   Enfim. Este filme é mais entretenimento. Enquanto a trilogia de Sam Raimi é mais marcante. Mas é um incrível começo de saga. Torço para que dê tudo certo. Pois o meu herói preferido dos quadrinhos sempre foi o Homem-Aranha. Tanto pela sua conexão com a população em forma de Peter Parker, como pela coragem de um herói.


                                               


                           NOTA: Entre M.Q.R e F.C.V.N.B


                           


                         Gigantes de aço


  


    Com certeza um filme feito para marcar a história do cinema ao lado de roteiros como os de Karate Kid, E.T e Rock Balboa. De fato, Gigantes de Aço é uma mistura robótica desses três filmes. Mas em breve tocarei neste ponto.
    Num futuro próximo, um ex-boxeador frustrado pelo esporte ter seus atletas substituídos por robôs, desiste de ser o lutador e passa a viver de controlador de robôs em lutas de pequeno porte. Charlie Kenton (Hugh Jackman) acumula dívidas e improvisa pela vida. Até que chega em sua vida o seu filho distante, a criança espirituosa e corajosa chamada Max Kenton (Dakota Goyo). Charlie "vende" o filho para o tio do garoto, marido da irmã falescida da ex-mulher de Charlie, mas antes o cara tem de ficar um mês com o filho.
    E é nesse tempo que Charlie e Max tem que resolver suas diferenças e se unir num grande campeonato de robôs, controlando o robô antigo e enferrujado cuja tecnologia de programação é a cópia de movimentos. O que dá ao filme os momentos mais emocionantes em que o robô faz movimentos ao mesmo tempo que o pai e o filho. E também momentos divertidos como o da dança entre o robô e Max.
   Emoção. O filme quis emocionar. Emocionar com a aventura fantástica, causar as sensações marcantes (graças às cenas marcantes) que houveram em E.T, Karate Kid e Rock Balboa. Porém faltou dar mais tempo a essas cenas. Quando estavam mais emocionantes, deram lugar a outras que seriram apenas para encher linguíça do jeito mais conservador dos filmes do gênero.
    De fato, gostaria particularmente de mais tempo nas cenas que focalizou o olhar do robô principal do filme. Conseguiram torná-lo tão inumano mas com o passar do tempo percebeu-se uma expressão mais viva, mais feliz nele. Contraditoriamente humano. Eu esperei a todo momento que o robô falasse, expressasse a felicidade de viver com Max, Charlie e Bailey Tallet (a namoradinha do Charlie, interpretada pela linda Evangeline Lilly).
    O filme tem um estilo dos filmes mais criativos dos anos 70 e 80, porém com o gostinho da tecnologia atual. Tecnologia. Taí algo que poderia ser melhor explorado no ROTEIRO do filme em detalhes menores, ambientar-nos àquela época para sabermos em que tempo estamos pisando. Explorar cenas urbanas nas ruas. E menos nas rurais ou internas, que não servem muito bem para indicar tempo.
   Steven Spielberg deu suas dicas mais primárias ao diretor, Shawn Levy, acostumado com filmes de família.
   Um filme que poderia ser bem melhor, embora agrade muito a quem não tem muito senso crítico. Porém, com certeza é difícil não se agradar com a grande exploração (e que segurou a barra muito bem) de Dakota Goyo, que tenho certeza terá um futuro espetacular no mundo do cinema.
   Gigantes de Aço apela para a emoção, mas não soube aproveitar bem isso. As cenas de ação são clichê assim como todo o filme. Nada muito marcante, que não conseguiu chegar a 100% dos seus objetivos.  De fato, era de se esperar mais de um roteiro que teve tempo de sobra para ser executado, já que o projeto para este filme era antigo. E foi baseado em algo antigo. No caso, o curta-metragem "Steel" de 1956.
              



          



                                 Nota: M.Q.R





            A Era do Gelo 4 - Deriva Continental 
        
                              
    Com certeza o filme da saga que conseguiu ter o melhor desempenho até agora!
    Em "A Era do Gelo" 3 vimos que a parte criativa não tinha mais o que inventar. Afinal, um filme de uma saga A Era do Gelo que não roda ao redor do gelo (contrariando o título) e que não tinha mostrado qualidade o bastante para se desprender do foco principal desta maneira, sem cair a qualidade, se valendo dos próprios pontos positivos para explorar novos lados da história. Infelizmente, não conseguiu. Dinossauros podia até combinar, mas não salvava o filme.
    Pooooooorém, em A Era do Gelo 4 vemos o gelo de volta! E em seu aspecto mais fatal em cenas "destrutivas" fenomenais. Boom, parece que os produtores aprenderam algo positivo com o filme "Rio" e puxaram a apelação ao humor, que é o que de fato a série "A Era do Gelo" não tava conseguindo mais. O que é de fato irônico já que Carlos Saldanha não estava mais conseguindo trazer o humor, mas foi justamente um filme à parte dele que ensinou aos produtores de "A Era do Gelo" a como deixar uma animação mais divertida.
   Na trama, em uma das buscas de Scrat pela sua preciosa noz, ele parte os continentes, criando a deriva continental, que dá nome ao subtítulo do filme. Essa foi uma cena muito divulgada e com certeza um incrível começo ao filme.
    Mas a separação dos continentes traz efeitos geológicos catastróficos e Manny, Sid e Diego se separam de seu bando, que foge das montanhas que os encurralam cada vez mais.
    E o maior trio da pré-história, junto com a vó de Sid (que é o centro cômico do filme, dando humor tanto pelas falas certas nos momentos certos, como pela parte estética, vide o fim do filme), tem que se aventurar pelos sete mares e enfrentar piratas, caso queiram voltar à sua família.
    E o romance nunca esteve tão em alta em A Era do Gelo! Tanto o voraz e bonito como o de Sid com uma corajosa fêmea de sua espécie, como o adorável e fofo da filha de Manny e um popular mamute entre os adolescentes. Mesmo que o melhor amigo dela tenha também alguns sentimentos à mais pela mamute. O que não foi bem trabalhado no filme.
    Scrat - e seu azar - sempre foram em parte a salvação para alguns filmes de A Era do Gelo. Aqui, nem nos faz sentir falta dele e suas cenas não são tão longas como nos filmes anteriores.
    O 3D foi extremamente fraco. Teve muita chance neste filme para ser bem trabalhado (como as cenas catástrofes que já foram épicas e divertidas por si só, com 3D seriam espetaculares), apenas no final é que algo vem em nossa cara, apenas para dizer que houve uma cena em 3D. Nem mesmo profundidade deu para se perceber. 
    Que venha A Era do Gelo 5, tão divertido quanto. Que o roteiro se renove positivamente. E que o novo gás que os novos diretores trouxeram ao filme perdure e que o futuro de A Era do Gelo não seja gélido, mas sim quente com o calor de um sucesso maior ainda!
   


          


NOTA: N.C


As Aventuras de Tintin!

  


Um filme cheio de clichês, mas só os que valem a pena rever neste gênero.

       
     As Aventuras de Tintin é um antigo projeto de Steven Spielberg, cuja idéia de levá-lo às telonas veio da comparação de um jornal francês de seu Indiana Jones com a história em quadrinhos de  Georges Remi, o Hergé, que conta as aventuras do repórter Tintin e seu fiel cachorro Milu. 
     Porém, o auto custo de uma produção cinematográfica para uma história de pouco sucesso nos EUA, por ser franco-belga, sequela da Segunda Guerra Mundial, não permitiram que, até a atualidade, fosse realizado este sonho Spielberguiano. 
    Assim, quando viu uma oportunidade, Steven suplicou pela ajuda do já apaixonado pelos quadrinhos em questão, Peter Jackson, com quem assumiu a produção executiva e a direção.
    As Aventuras de Tintin, não fosse uma animação, seria apenas mais um filme de aventura que está longe de ser o melhor do gênero. Porém, o diferencial é a computação gráfica com captura de movimentos e performance, técnica que ganha cada vez mais reconhecimento entre os blockbuster.
     O roteiro é dos também apaixonados pela história Steven Moffat, Edhar Wright e Joe Cornish que trouxeram Dr. Who, Ataque ao Prédio e a maravilha cinematográfica Scott Pilgrim. O trio já trabalha na continuação.
        A trama junta dois álbuns de Tintim: O Caranguejo das Tenazes de Ouro e O Segredo do Licorne. Que, após o encontro de Tintim (Jamie Bell) e o Capitão Haddock (Andy Serkis), se têm início a caçada ao tesouro do pirata Rackham, o Terrível, uma arriscada aventura que trará à tona rivalidades ancestrais.
   Com certeza, entre as animações do gênero, é o que tem a trama mais inteligente, o que é o mínimo para um filme cujo mistério é o que motiva a história. Mesmo assim, não é uma trama complexa, como Sherlock Holmes, mas sim um mistério que requer atenção mas que dá em troca a diversão. Em nenhum momento apela para os risos, que, quando vem, são bem típicos e na maioria das vezes, para ser percebido, requer a atenção necessária para, como eu já disse, entender o filme. Ainda assim, esses clichês são os que valem a pena rever, alguns deles são até mesmo necessários num filme do gênero.
    O filme tem ritmo incessante e isso é visível a qualquer um. Isso vêm desde o início, cuja apresentação inteligente das personagens já começa com a criação dos problemas que terão que ser resolvidos ao longo da trama. Os clichês na aventura e no humor, são os mais batidos que já vi, condensados numa obra de um grande diretor, mas que falta dar a uma animação, as cenas marcantes que são suas costumeiras e das quais algumas foram as que mais marcaram a história do cinema.  Mesmo assim, consegue ter cenas tensas e ação impressionante.
    O filme não deu grande retorno de bilheteria nos EUA. 80% da arrecadação veio fora desse país, o que recompensaria um segundo filme. Porém, só nos resta torcer para que os realizadores do filme acreditem que a bilheteria, que não deu atenção à paixão dada na execução da obra, permita a procura de capital para uma nova aventura. Todos nós temos um pouco de Tintin. Ou seja, todos nós torcemos por mais mistério, aventura e diversão!


    Usarei um método de avaliação um pouco idiossincrático. Vai de 0 a 10.  

 0 = Não merece existir na história da humanidade (N.M.E.N.H.D.H).

1 = Merece ser visto apenas por masoquistas (M.S.V.A.P.M)  

2 = W.T.F

3= Se filme tivesse cheiro,  federia (S.F.T.C.E.F). 

4= Pode ser bom em outra dimensão (P.S.B.E.O.D)

5 = Nada a declarar (N.A.D)

6= Melhor que ruim (M.Q.R)

7= Ficou com você na balada (F.C.V.N.B)

8= Namora contigo (N.C)

9= Estão casados (E.C)

10= Este filme casou com você e vocês tiveram uma vida feliz (E.F.C.C.V.E.V.T.U.V.F)




E, neste caso, As Aventuras de Tintin está entre F.C.V.N.B e N.C.





              

Nenhum comentário:

Postar um comentário